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Os melhores cuidados com a pele em tempos de quarentena

22 de maio de 2020 - 16:11

Ficar em casa durante a quarentena pode trazer muitas consequências para o nosso corpo. O próprio desequilíbrio do nosso bem-estar emocional pode afetar diretamente o nosso organismo, bem como a má alimentação e o sono desregulado. Quando temos o sistema nervoso abalado, nossa pele acaba reagindo de alguma forma.

O estresse emocional crônico é capaz de aumentar os níveis de hormônios que produzimos. Um exemplo é o cortisol, que pode ser um vilão em casos de doenças cutâneas. Além disso, o estresse acelera a produção de radicais livres, que são moléculas que neutralizam proteínas como o colágeno e, agilizam assim, o processo de envelhecimento.

Então, quando ficamos estressados, ou quando passamos por crises de ansiedade ou problemas emocionais, podemos literalmente “sentir na pele” toda essa aflição. As principais doenças que podem surgir ou piorar são: dermatite atópica, psoríase, urticária e vitiligo. Saiba mais sobre cada uma delas:

Dermatite Atópica: É um processo inflamatório que causa lesões avermelhadas na pele, que vêm acompanhadas
de coceira e podem descamar. Em alguns casos tem relação com doenças como bronquite, asma e rinite. Estresse e tensão emocional, além de frio intenso, ambientes muito secos, tecidos de lã, calor e transpiração são gatilhos das crises.

Psoríase: É  uma doença inflamatória crônica que tem como característica o surgimento de escamas e manchas secas. Geralmente aparece nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo. Em 30% dos casos, é provocada por fator genético, mas é agravada principalmente por estresse, exposição ao frio e ao álcool.

Urticária: É uma irritação cutânea que pode surgir em qualquer região do corpo. O estresse não é a causa principal da doença, mas ele pode piorar os sintomas. A urticária pode ser aguda, quando dura menos do que 6 semanas e não deixa cicatrizes, ou crônica, quando permanece por um longo período, podendo durar meses ou até mesmo anos.

Vitiligo: É uma doença que causa a redução ou falta de melanina (pigmento que dá cor à pele) em diversas
regiões do corpo, onde surgem manchas brancas. O estresse é um fator comum em pacientes com vitiligo, e muitas vezes é que desencadeia o início da doença caso a pessoa já tenha predisposição genética. 

Outras consequências da quarentena:

Alimentação: Muitas pessoas sentem que, quando ficam em casa, têm mais vontade de comer. A ansiedade também contribui muito para o aumento do apetite, e o aumento do consumo de alimentos de alto índice glicêmico como chocolate, doces ou álcool pode piorar quadros inflamatórios, como a acne e a psoríase.

Sono
Quando não temos uma boa noite de sono, o resultado acaba estampado na nossa cara: rosto inchado, olheiras e aquela aparência cansada. Quando o sono é irregular ou acontece em períodos menores de 8 horas, prejudica o período fisiológico de descanso, a secreção de hormônios e mediadores fisiológicos, levando à aparência de exaustão e aumentando os hormônios relacionados ao estresse.

Cuidados
Então, aproveite esse tempo em casa para cuidar mais de você e da sua pele. Pode abusar dos cremes hidratantes no corpo, principalmente aqueles com ativos pré-bióticos que fortalecem a barreira cutânea. Se der, tome sol nos horários recomendados. Faça atividades que ajudam a diminuir o estresse, como meditação e yôga, e tente dormir mais cedo para aproveitar todas as horas de sono e acordar com uma pele ainda mais bonita. 


Dra. Monalisy Rodrigues CRM 1234567
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